Título Original: Green Light
Ano de Lançamento: 1937
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Borzage
Roteiro: Milton Krims, Lloyd C. Douglas
Elenco: Errol Flynn, Anita Louise, Margaret Lindsay
Sinopse:
O astro Errol Flynn interpreta um jovem cirurgião, um médico brilhante, que assume a culpa por um colega quando uma cirurgia fracassada causa a morte de um paciente. Depois disso sua vida entra em um turbilhão de acontecimentos trágicos e ele tenta dar a volta por cima em sua profissão e em sua vida pessoal.
Comentários:
A estranheza já começa quando vemos Errol Flynn interpretando um médico sério e centrado. Logo ele que ficou famoso interpretando Robin Hood e piratas dos sete mares, em interpretações físicas e empolgantes, em roteiros que exploravam aventuras e muita movimentação. Já aqui temos um dramalhão com toques religiosos. Realmente bem fora do comum. O livro original que deu origem a esse roteiro foi escrito por um pastor americano do século XIX, então o que temos aqui é basicamente uma história que tenta trazer uma lição de moral cristã, nada muito bem desenvolvido, apenas um instrumento de mensagem subliminar. Talvez por essa razão o roteiro do filme não seja particularmente bem escrito, uma vez que a história em si tem vários furos de lógica. Ainda assim por trazer o vigoroso Flynn em um personagem tão diferente acaba despertando o interesse dos cinéfilos. Um ator fora de seu habitual não deixa de ser algo sempre interessante de se conferir.
Pablo Aluísio.
Cinema Clássico
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Todo ator de filmes de ação, um gênero considerado grosseiro e indicado pra atores com poucos recursos, busca trabalhar em filmes mais elaborados que exigem mais do ator, porem esse bonitões que são tão desejados nos filmes de ação sofrem preconceito e raramente são, sequer, lembrados pra essas obras mais refinadas e se tornam frustrados. Isso e assim ate hoje, inclusive, também, pra comediantes, como o Jim Carrey, por exemplo.
ResponderExcluirPerfeito seu ponto de vista. Existe mesmo esse preconceito. Por isso são raras as vezes em que galãs e comediantes ganham o Oscar de melhor ator. São verdadeiras exceções.
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